quinta-feira, 23 de outubro de 2008

AFRICOM

Africom
Os Estados Unidos da América formaram o "Comando Africano dos Estados Unidos" (United States African Command – Africom), depois de 10 anos de preparação. Na opinião de alguns (principalmente os próprios americanos) vai servir para "ajudar" os países africanos a manter a Paz, aumentar a estabilidade e crescimento económico e ainda colaborar na melhoria da preservação e controlo dos RECURSOS NATURAIS.

O curioso é que nenhum país africano ofereceu o seu território para a instalação da BASE MILITAR, pelo que o centro de comando situa-se actualmente na cidade alemã de Estugarda.

Muitos dirigentes já afirmaram que África não precisa de mais militarização, outros comentadores politicos dizem que África tornou-se de repente numa fonte de recursos apeticiveis para os EUA, já que nas Américas, Europa e Ásia já começam a escassear e também escasseia o controlo em África.


Menos Guerra – SIM
Mais Poder – NÃO
Menos Fome – SIM
Mais Manipulação – NÃO
Menos Mortes – SIM
Mais Imperialismo – NÃO


Fontes
Site Embaixada EUA-Moçambique
"O AFRICOM é o resultado da reorganização interna da estrutura do comando militar dos EUA, criando uma sede administrativa para as relações militares dos EUA com os países africanos e apoio militar dos EUA à política externa norte-americana."


BBC online
"Os pormenores exactos de como vai operar foi mantido em segredo, provocando receios e suspeitas em muitos países africanos relativamente às suas verdadeiras motivações."
"Não penso que haja muita confiança relativamente às intenções políticas e militares americanas no que se refere a África." - Mahmoud Jega, editor do jornal Daily Trust em Abuja.
"Jega acrescentou que a sensação é que, por vezes, a liderança política e militar americana é capaz de sacrificar tudo e todos para poder manter o controlo sobre os nossos recursos petrolíferos."

"Nenhum país africano, excepto a Libéria, com os seus laços históricos com a América, se ofereceu para acolher a AFRICOM, pelo que o seu quartel general ficará em Estugarda, na Alemanha."

"O financiamento da AFRICOM será também um problema - na semana passada, os legisladores dos Estados Unidos cortaram um terço do seu orçamento para o primeiro ano de operações."


DN online
"O deputado e dirigente da distrital de Beja do PS, José Raúl dos Santos, garante que "o Africom não será uma mais-valia económica". Álvaro Matos preconiza ainda: "Está na hora de virar o capítulo Bush e bases americanas no mundo até existem de mais."

RUVR – Voz da Russia
"Devido que a Europa e América Latina já foram suficientemente exploradas, a África e os países africanos são interessantes para investir dinheiro e receber grandes lucros. Os EUA nunca fazem nada que não corresponderia aos seus interesses. O fato de que no território africano começaram a descobrir jazidas de petróleo já impulsiona a elite econômica dos EUA para tentar usar a situação nos seus interesses. A África é ainda rica em outros recursos naturais."

Africa today online
"A respeito das ameaças enfrentadas pelas várias nações africanas, o chefe do Comando destacou o terrorismo, tráfico de armas, drogas e seres humanos e a pesca ilegal, «ameaças que devem ser enfrentadas em conjunto, com objectividade e determinação», acrescentando que a chave deste processo é a colaboração a nível regional, «para ajudar as nações a aumentar a sua capacidade de governação e trabalhando em direcção à segurança comum»."

quinta-feira, 31 de julho de 2008

08:08 de 08 /08/08






























Estamos feitos em oito, ker dizer – 08). Este é o insólito que ficará para a história, um acontecimento marcado por cinco oitos, A abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim. Também ficará marcado para a história as constantes violações aos direitos humanos e liberdade de expressão no País mais populoso da terra. A China prometeu rever essas questões e também a questão da poluição naquele que é actualmente o País mais poluidor do mundo. Mas promessa todos nós fazemos, nem sempre estão lá pessoas para as cobrar, ou será que não querem ou têm medo de o fazer. Com 1/5 da população mundial (mais de 1,3 bilhões de habitantes) a China ficou com 70% dos ingressos para os Jogos Olímpicos cerca de 6 milhões de bilhetes. Ou seja uma esmagadora maioria da população chinesa não terá hipoteses de ver ao vivo a competição que se realiza no seu País, nem vale a pena ver a percentagem. Meses antes da cerimónia de abertura dos jogos foi proibida a circulação automóvel nalguns pontos da capital e foram encerradas várias fábricas na tentativa de diminuir a poluição. Pequin continua coberta de nuvens, e não são de chuva.
A questão do Tibete foi debatida durante meses a fio e Pequin foi "pressionado" para resolver a situação. Alguns lideres (Nikolas Sarkozy) disseram que iriam boicotar o evento falhando a cerimonia de abertura para o qual foram convidados, numa tentativa de "pressionar" pequim sobre Tibete, para depois voltarem com a palavra atraz. Num país onde a população passa fome foram gastos mais de 20 mil milhões de dolares para a realização dos JO.
A China é um País rico, pelo menos de provérbio populares:

"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."

"Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa."

quinta-feira, 10 de julho de 2008

CIMEIRA G8

Cimeira do G8 custou 361,2 milhões de euros ao Japão

A cimeira de três dias do Grupo dos Oito (G8, os sete países mais industrializados mais a Rússia), organizada num hotel de luxo na ilha de Hokkaido (norte do Japão), custou ao Governo japonês 60,6 mil milhões de ienes (cerca de 361,23 milhões de euros), noticiou a imprensa local.

O custo do encontro foi 26% inferior ao da última cimeira do G8 organizada pelo Japão, em 2000 na ilha de Okinawa (sul), de acordo com o diário Sankei Shimbun.

O encontro de Okinawa custou aos cofres japoneses cerca de 81,4 mil milhões de ienes, segundo o site News Japan.

Grande parte do dinheiro deste ano foi destinada ao reforço da segurança, com o destacamento de um total de 40 mil agentes policiais entre Tóquio e a ilha de Hokkaido.

A imprensa japonesa criticou a despesa gerada pelos kits distribuídos aos jornalistas que cobriram a cimeira, com um custo de 5 mil ienes (cerca de 30 euros) cada um.

Cada jornalista recebeu um kit com duas bolsas, um relógio de pulso ecológico e uma edição de luxo de um livro de fotografias de Hokkaido, além de vários DVDs e panfletos sobre a cimeira.
in - Diariodigital.pt

O que saiu desta Cimeira?

sexta-feira, 4 de julho de 2008

RESGATARAM INGRID BETANCOURT

Ingrid Betancourt, colombiana de nacionalidade francesa por casamento com um cidadão francês, foi libertada, ou melhor, resgatada pelo exército colombiano depois de 6 anos de cativeiro nas mão das FARC (Força Armadas Revolucionárias da Colombia). Ingrid foi sequestrada em plena campanha eleitoral para as presidenciais em 2002. Esta libertação representa uma vitória pela PAZ. Uma vitoria da democracia. Uma vitoria contra o terrorismo e o narcotrafico. A América do Sul está a unir-se. A luta agora é contra a fome, contra o crime, contra a pobreza. Só com união de esforços e de recursos teremos paz e bem estar. As FARC usam os sequestros como meio de patrocinar a sua "luta" armada, bem como o narcotráfico. A Colômbia é o país do mundo com maior nr de casos de sequestro e é, senão, o maior produtor de cocaína. A América do Sul é um continente rico em recursos e terrenos arráveis bem como África. Hoje ouvi na RTP Africa dito por um especialista, que África só está a utilizar 4% dos seus recursos hídricos. Isto porque não há financiamento/investimento para mais.
Boa sorte para Ingrid betancourt e muita sáude para continuar a lutar por uma Colômbia mais justa, mais desenvolvida, por uma América Latina mais unida, mais empenhada nas grandes lutas actuais (fome, pobreza, narcotráfico, tráfico humano, emigração). Neste mundo globalizado, o que se faz lá sente-se cá. Como diz o "Butterfly effect" - O bater de asas de uma borboleta na china pode ser a causa de uma tempestade nos Estados Unidos - estamos todos interligados. Não vale a pena dizer que certas coisas não nos afecta, hoje em dia ninguém pode virar as costas a coisas que acontecem na sua vizinhança, trancando-se dentro de casa. A minha vizinhança é uma rua em Harare, é uma favela no Rio, é uma casa no Safende, é uma lixeira em luanda, é uma cela em Guantanamo, tudo o que se passa no mundo afecta-me. Falemos mais de coisas positivas, menos destaque a maus exemplos e sim mais punição. Mugabe e Tsvangirai acordaram dialogar. VIVA. Ami é dodu na Paz.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

RODESIA

A história do Zimbabwe como a de muitos países africanos actuais são muito mal contadas e se formos aprofundar o nosso conhecimento dos factos acabamos sempre por chegar a uma conclusão (na minha opinião), a colonização, ou melhor dizendo a descolonização mal feita. O retalhamento de vários territórios e a subjugação dos negros africanos pelos brancos europeus.

Mas isso tudo não é desculpa pa a existência na actualidade de actos desumanos praticados por africanos contra africanos, por dirigentes contra o proprio povo. A história existe para ser recordada e nunca esquecida. A história também serve para recordar erros cometidos e trilhar melhores caminhos. Enquanto tivermos dirigentes africanos agarrados ao passado, á luta pela independencia, presos aos fantasmas coloniais, nós africanos continuaremos a ser uma fonte de emigração. Continuaremos a ver os nossos filhos a partir em busca de melhores condições de vida, a fugir das guerras, da fome, da violência, da pobreza.

Hoje á "eleições no Zimbabue, hoje África recebe mais uma facada nas costas.

Como é que Zimbabué chegou onde está hoje? Vejamos a história.
A descoberta de ouro em 1867 despertou a cobiça dos Ingleses, que acabaram por ocupar o território, apesar das reivindicações de Portugal, a quem a Grã-Bretanha dirige um ultimato em 1890. A colónia ficou designada, em 1895, Rodésia em homenagem a Cecil Rhodes, que promoveu a sua constituição. A parte sul desenvolveu-se mais do que a norte. As duas Rodésias associaram-se, em 1953, com a Niassalândia para constituírem a Federação da África Central, na qual a Rodésia do Sul era a parte mais importante. Desfeita a Federação em 1963, a Niassalândia tornou-se independente com o nome de Malawi e a Rodésia do Norte com a designação de Zâmbia, mas o Reino Unido negou-se a conceder a autonomia à Rodésia do Sul por ser governada pela minoria branca: esta decretou unilateralmente a independência em 1965 e adoptou o regime republicano em 1980. O bloqueio económico decretado pela ONU e a guerrilha, que ganhou extraordinário impulso após a independência de Moçambique em 1975, fizeram com que o país ascendesse à independência em 1980, tomando então o nome de Zimbabwe. Em 1980, Robert Mugabe, o líder nacionalista negro, é eleito, submetendo o país a um regime socialista. Em 1987 é estabelecido um regime presidencial, sendo Mugabe eleito chefe de Estado. Em 1990 são retiradas progressivamente as tropas instaladas em Moçambique.

Em 1980 Rodesia ganha independencia e passa a chamar-se Zimbabwe (casa de pedra) e na cerimonia de independência Bob Marley Foi convidado a dar um concerto e cantou a música "Zimbabwe".


ZIMBABWE

Every man gotta right to decide his own destiny,
And in this judgement there is no partiality.
So arm in arms, with arms, we'll fight this little struggle,
'Cause that's the only way we can overcome our little trouble.

Brother, you're right, you're right,
You're right, you're right, you're so right!
We gon' fight (we gon' fight), we'll have to fight (we gon' fight),
We gonna fight (we gon' fight), fight for our rights!

Natty Dread it in-a (Zimbabwe);
Set it up in (Zimbabwe);
Mash it up-a in-a Zimbabwe (Zimbabwe);
Africans a-liberate (Zimbabwe), yeah.

No more internal power struggle;
We come together to overcome the little trouble.
Soon we'll find out who is the real revolutionary,
'Cause I don't want my people to be contrary.

And, brother, you're right, you're right,
You're right, you're right, you're so right!
We'll 'ave to fight (we gon' fight), we gonna fight (we gon' fight)
We'll 'ave to fight (we gon' fight), fighting for our rights!

Mash it up in-a (Zimbabwe);
Natty trash it in-a (Zimbabwe);
Africans a-liberate Zimbabwe (Zimbabwe);
I'n'I a-liberate Zimbabwe.

(Brother, you're right,) you're right,
You're right, you're right, you're so right!
We gon' fight (we gon' fight), we'll 'ave to fight (we gon' fight),
We gonna fight (we gon' fight), fighting for our rights!

To divide and rule could only tear us apart;
In everyman chest, mm - there beats a heart.
So soon we'll find out who is the real revolutionaries;
And I don't want my people to be tricked by mercenaries.

Brother, you're right, you're right,
You're right, you're right, you're so right!
We'll 'ave to fight (we gon' fight), we gonna fight (we gon' fight),
We'll 'ave to fight (we gon' fight), fighting for our rights!

Natty trash it in-a Zimbabwe (Zimbabwe);
Mash it up in-a Zimbabwe (Zimbabwe);
Set it up in-a Zimbabwe (Zimbabwe);
Africans a-liberate Zimbabwe (Zimbabwe);
Africans a-liberate Zimbabwe (Zimbabwe);
Natty dub it in-a Zimbabwe (Zimbabwe).

Set it up in-a Zimbabwe (Zimbabwe);
Africans a-liberate Zimbabwe (Zimbabwe);
Every man got a right to decide his own destiny.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

PAZ BEM

FLAM UNDI KI BU STA KI N KA STA ODJAU?
UNDI KI BU MORA KI N KA STA ATXAU?
SI BO É UM VITIMA DEXAM SABI.
SI DJA BU PERDI FLAM PAM ODJA KUZÉ KI N TA FAZI.
BEM. BU STA FAZI FALTA
PA KADA DIA KI BU STA AUZENTI
É MAZ UM SEM KALMA.
DJAM STA FARTU DI GUERRA
DJAM STA FARTU DI MEDU
PAZ, DAM UM SINAL PAM BAI BUSKAU
NA UNDI BU STA. PAM LIBERTA BU KORENTI
SPADJAU PA TUDU KAU.
PODI TEM SERTEZA MA UM DIA N TA ATXAU
PA NOZ TUDU NA MUNDU PRENDI AMAU.
UNDEU PAZ? NSTA LI TA SPERAU.
KA BU DURA.